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Perseguição a Cristãos em Manipur: Dois Anos de Sofrimento Silenciado

  • Foto do escritor: Filhos para Jesus
    Filhos para Jesus
  • 11 de mai.
  • 2 min de leitura


“Lembrem-se dos que estão na prisão, como se estivessem aprisionados com eles.”

— Hebreus 13:3


Um cenário esquecido pelo mundo

Enquanto grande parte do mundo segue com sua rotina, um drama doloroso se desenrola no estado de Manipur, no nordeste da Índia. Há dois anos, milhares de cristãos enfrentam perseguição, violência e deslocamento forçado em meio a conflitos étnico-religiosos intensos.

Mais de 60 mil pessoas foram deslocadas, centenas de igrejas foram incendiadas, lares destruídos, e vidas marcadas por traumas que pouco chegam aos noticiários ocidentais. Trata-se de uma das perseguições religiosas mais graves da atualidade — e, tragicamente, pouco comentada fora da Ásia.


Quem são os perseguidos?


A tensão em Manipur envolve dois principais grupos étnicos:

  • Meitei – grupo majoritariamente hindu, que habita os vales da região;

  • Kuki-Zo – tribos que vivem nas colinas e são, em sua maioria, cristãs.

O estopim do conflito foi uma decisão judicial que concedeu ao povo Meitei status de “tribo registrada”, o que, na prática, garantiria acesso a terras e benefícios sociais até então reservados às tribos indígenas, como os Kuki-Zo. O temor de perda de terras e direitos levou a protestos — e logo, a uma escalada de violência armada, queima de igrejas e aldeias cristãs inteiras.


Violência com marca religiosa


Embora tenha raízes étnicas, o conflito rapidamente assumiu um caráter fortemente religioso. Relatos indicam que as milícias radicais hindus, aproveitando a instabilidade, têm promovido ataques sistemáticos a cristãos: pastores agredidos, templos cristãos saqueados e incendiados, e comunidades inteiras fugindo para campos de refugiados improvisados.

Segundo a organização Portas Abertas, a Índia está atualmente entre os 10 países que mais perseguem cristãos no mundo. E Manipur é hoje o símbolo mais visível dessa realidade.


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Como o corpo de Cristo deve responder?


A perseguição em Manipur nos chama à responsabilidade. Em 1 Coríntios 12:26, o apóstolo Paulo nos lembra:

“Se um membro sofre, todos sofrem com ele.”

Não podemos nos calar. Nosso papel como cristãos é:

  • Orar fervorosamente por nossos irmãos em Manipur;

  • Informar e conscientizar outros cristãos sobre essa realidade;


Quando o silêncio grita


Enquanto templos ardem e famílias cristãs vivem escondidas, a Igreja global tem o dever de ser a voz que denuncia, que intercede e que sustenta. Que o sofrimento dos nossos irmãos em Manipur não seja ignorado, mas nos leve a um compromisso mais profundo com a justiça, a oração e a solidariedade cristã.




FONTES:

Portas Abertas Brasil Reporta que desde maio de 2023, cristãos indígenas como os Kuki e os Naga sofrem perseguição sistemática. Igrejas foram destruídas, vidas perdidas, e dezenas de milhares de pessoas deslocadas. International Christian Concern (ICC) Relata que a tensão étnica entre hindus Meiteis e cristãos Kuki-Zo se transformou em violência étnico-religiosa, resultando em mortes, saques e incêndios de igrejas. Christianity Today Informa que entre maio e junho de 2023, 75 pessoas morreram e 35.000 foram deslocadas.i Reuters Segundo relatório de liberdade religiosa dos EUA, mais de 250 igrejas foram queimadas, 200 pessoas mortas e 60.000 ficaram sem lar. Times of India Publicou uma denúncia de líderes cristãos locais afirmando que a violência tem conivência do Estado e das forças de segurança.


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